PMC Wine & Food traz-lhe os 8 principais tipos de vinho

8 principais tipos de vinho

Se pensa que os principais tipos de vinhos se ficavam por branco, tinto e rosé, está enganado. Na verdade, existem 8 tipos de vinho que podem ser protagonistas das melhores refeições, e a PMC Wine & Food fala-lhe sobre eles.

Se sempre categorizou os vinhos unicamente como tinto, branco e rosé, a PMC Wine & Food, empresa dedicada à comercialização de vinhos de pequenos produtores nacionais e das suas marcas próprias Malandra e Jaburu, vem esclarecer que existem não três, mas oito principais tipos de vinho – acha muitos? Garantimos que reconhecerá todos!

  1. Espumante

Este vinho surgiu pela primeira vez na França e é tecnicamente mais desafiador e aquele que tem maior tempo de produção no mundo.

Os espumantes são avaliados principalmente pela qualidade da sua bolha que deve ser fina, persistente e elegante. São classificados consoante o seu teor em açúcar e dividem-se em Extra Bruto, com menos de 6 g/L, Bruto, com menos de 12 g/L, Extra seco, entre 12 e 17 g/L, Seco, entre 17 e 32 g/L, Meio Seco, entre 32 e 50 g/L e, finalmente, Doce, com mais de 50 g/L. Se procura um bom espumante para qualquer ocasião, a sugestão da PMC passa por um típico da região da Bairrada, como o Chave D’Ouro Bruto do produtor Caves Primavera.

  1. Vinho branco leve

Aqui já entramos em território mais conhecido, porém, em vez de estarem incluídos todos os brancos na mesma categoria, estes dividem-se em duas. Os vinhos brancos leves são, numa boa analogia, como a “cerveja do vinho” e, por esse motivo, são perfeitos para acompanhar com a maioria dos alimentos. São vinhos leves, jovens e sem madeira. Se quiser experimentar, a PMC deixa a sugestão de um Jaburu Branco 2018, marca própria PMC.

  1. Vinho branco encorpado

Este é um tipo de vinho que promete surpreender os amantes de vinho tinto e porquê? Pois apresenta algum estágio em madeira, captando assim sabores e sensações que estes apreciadores de vinho procuram. A PMC aconselha o vinho Reserva Branco 2018, do produtor Herdade da Ajuda.

  1. Vinho rosé

Os vinhos rosé são facilmente reconhecidos. A sua cor rosada resulta do contacto entre a pele das uvas e o mosto e, na realidade, pode dizer-se que este tipo de vinho apresenta características tanto de brancos como de tintos: consegue captar a leveza e a componente aromática dos brancos e os taninos dos tintos. Uma boa sugestão de vinho rosé é o Malaca Rosé 2018, do produtor algarvio Quinta da Malaca.

  1. Vinho tinto pouco encorpado

Tal como os brancos, também os tintos se dividem, mas desta vez em 3 categorias. Os vinhos tintos de corpo leve são tipicamente de cor mais translúcida, algo que se nota perfeitamente através do copo e têm taninos leves. São uma boa opção para quem se quer iniciar nos tintos, pelo que fica a sugestão de um Quinta da Atela Tinto, um produtor da região do Tejo.

  1. Vinho tinto de corpo médio

Os vinhos tintos médios são aqueles a que se pode chamar de “vinhos de comida”, são bastante versáteis e podem ser consumidos na perfeição com uma grande variedade de alimentos, desde aves, carnes vermelhas e queijos. Excelentes para um almoço ou jantar de convívio. Experimente um Malandra Tinto, não se arrependerá.

  1. Vinho tinto encorpado

Estes sim, são os mais indicados para os verdadeiros amantes de vinho tinto. São mais escuros e oferecem os tânicos mais profundos de todos os vinhos tintos. Geralmente envelhecem no mínimo durante 1 ano em madeira, o que lhes confere algum charme e opulência. A sugestão da PMC passa por um clássico Douro, Ariso Grande Reserva 2015.

  1. Vinho de sobremesa

Nenhuma boa refeição está terminada sem uma sobremesa… e um vinho a acompanhar. Hoje, os vinhos de sobremesa variam de seco a doce e são alguns dos mais ousados ​​e intensamente aromatizados (e aromáticos) do mundo. Existem o vinho do Porto, as colheitas tardias, os abafados ou o vinho Jerez, entre outros. Comece por um Vinho do Porto Tawny Miguels e aos poucos descubra as maravilhas deste tipo de vinho.

5 dicas para remover nódoas de vinho tinto

nódoas de vinho tinto

Quando entornamos vinho tinto na roupa ou na toalha ficamos em pânico, especialmente se esta for clara. Mas não há necessidade disso. A PMC Wine & Food traz-lhe 5 dicas para remover este tipo de nódoas em que a rapidez é a chave.

Quando ouvimos “nódoa de vinho tinto” ficamos em pânico, mas, na realidade, existem várias soluções para resolver esse problema – umas mais originais do que outras. Para que possa desfrutar do seu vinho sem preocupações, a PMC Wine & Food, empresa dedicada à comercialização de vinhos de pequenos produtores nacionais e das suas marcas próprias Malandra e Jaburu, traz-lhe 5 dicas de como remover este tipo de nódoas.

  1. Rapidez é a chave

O mais importante de tudo é limpar o excesso enquanto a mancha ainda é recente e não está totalmente seca. Para isto tem várias opções: limpar com um guardanapo, lavar com água quente e sabão para diluir e “desprender” o vinho, ou colocar um pouco de sal na mancha durante 5 minutos para que sugue o líquido.

  1. Saiba que tipo de tecido sujou

E como? Através da etiqueta. Consulte as instruções de lavagem na mesma antes de tentar remover a nódoa, uma vez que existem tecidos mais delicados, como a seda ou o couro, que só podem ser lavados com limpeza a seco e aí terá mesmo de levar a peça a um serviço profissional.

  1. Recorra a um tira nódoas

É a resposta mais óbvia. Depois de absorver o excesso, recorra a um tira nódoas e siga com atenção as instruções de utilização do mesmo, aplicando-o no tecido manchado e ainda húmido. Depois, deve lavar a peça como faz habitualmente na sua máquina de lavar roupa – atenção, não deve utilizar uma temperatura superior a 30 graus, sob pena de alastrar a nódoa.

  1. O truque do detergente e da água oxigenada

Quem experimentou jura que funciona. Para utilizar este truque basta usar duas partes de água oxigenada para cada parte de detergente e aplicar a mistura na peça de roupa em questão. Ao fazê-lo deve começar quase imediatamente a ver a mancha de vinho tinto a desaparecer.

  1. Vinagre de vinho branco e detergente da roupa

Outra alternativa caseira é cobrir a mancha com vinagre de vinho branco e esfregá-la com detergente próprio para roupas. Depois, e terminado esse processo, basta passar por água quente e, à partida, a mancha deverá ter desaparecido.

Se é apreciador de vinho, provavelmente já passou por uma situação em que verteu algumas gotas de vinho tinto numa peça de roupa, na toalha da mesa, ou até numa carpete. Com estas dicas as suas preocupações acabaram.

Quinta Vale do Bragão

A Quinta Vale do Bragão localiza-se na mais antiga região demarcada do Mundo – o Douro. Pertence à família Borges Costa desde o século XVIII, e com cerca de 30 hectares de vinha, tem vindo a ser dirigida e orientada pelas várias gerações que têm dado continuidade a este projeto de família. Gastão Mendes, responsável pelo negócio, desvenda aqui alguns dos seus mistérios, com produtos de qualidade premium, aliando a experiência das gerações anteriores às novas tecnologias de produção, para responder aos novos desafios do mercado. Os vinhos da Quinta Vale do Bragão antecipam um futuro duradouro e promissor.

  1. Como descreve a evolução do negócio desde a sua criação até à atualidade? Que momentos destaca até agora?

Considero que os resultados atingidos no final de 2019 realmente seriam os esperados em 2015, considerando o desafio inicial do projeto. O facto de não nos termos
desviado da sua essência: diferenciação do produto no mercado dos vinhos não só da região, mas do país, fazendo de todos eles as nossas referências, vinhos sempre de
qualidade superior e de muita criatividade – utilizando apenas as castas do douro. Isto levou a que os resultados demorassem pois, como se sabe, a introdução de vinhos de
menor controlo qualitativo e, por isso, preço mais acessível, diminui a velocidade de implementação. Destaco grandes momentos, sempre em provas, sejam nacionais ou internacionais, em que as nossas notas são sempre superiores a 86 (Brancos e Rosés) e a 91 (Tintos).

  1. Qual ou quais os maiores desafios de um produtor da região do Douro?

Saber manter-se fiel aos seus princípios de projecto e, por isso, ser suficientemente criativo, perspicaz e persistente ao longo dos anos. É também importante saber selecionar os parceiros comerciais que entendam as nossas expectativas, nos ajudem e nos apoiem.

  1. Tem alguma novidade prevista para breve? Qual?

A nossa novidade será o Quinta Vale do Bragão Rosé 2019.

Pode descobrir mais sobre os vinhos da Quinta Vale do Bragão em https://www.pmc-wine.com/quinta-vale-do-bragao/

Herdade dos Lagos

A Herdade dos Lagos, no Alentejo, pertence à família Zeppenfeld há mais de trinta e cinco anos. Ao longo do tempo, a propriedade foi alvo de muitas alterações. Quando o armador de Bremen Horst Zeppenfeld, na altura capitão, se rendeu a Portugal, tinha já um sonho: cultivar vinhas e olivais. Atualmente a herdade possui uma área de 1000 hectares com cinco barragens e prioriza o cultivo da vinha, da oliveira e da alfarroba.

Hoje damos-lhe a conhecer melhor esta herdade, pelas palavras de Helena Ferreira Manuel, Gestora da propriedade.

  1. Como descreve a evolução do negócio desde a sua criação até à atualidade? Que momentos destaca até agora?

A Herdade dos Lagos tem tentado crescer ao longo dos tempos de forma sustentável, tendo em linha de conta não só o crescimento económico, mas também a preservação ambiental. Foi nesse sentido que, desde há mais de 35 anos, se florestam na Herdade zonas áridas e semidesérticas e que se retém dentro da exploração a maior quantidade de água possível nas 5 barragens existentes. Toda a exploração foi pensada e vai sendo redesenhada por forma a existir um mínimo desperdício e a máxima conservação e desenvolvimento de biodiversidade. Esta mudança de mentalidade/paradigma assumiu uma maior relevância em 2009 quando toda a herdade passou a ser biológica. Este processo não parou por aqui e atualmente continuamos a trabalhar arduamente para sermos cada vez mais sustentáveis, quer seja recorrendo a uma multiplicidade cultural e sinergia de culturas, quer seja através de técnicas ancestrais de poupança de água ou mesmo recorrendo ao mundo microbiológico para proteção de culturas. Este é atualmente um marco no que fazemos, sempre com o objetivo futuro de utilização de zero químicos e zero resíduos.

  1. Quais as maiores dificuldades que encontra na comercialização de vinhos biológicos e porquê?

Não só os vinhos biológicos, mas também todas as fileiras se encontram ainda ligados ao estigma das fraudes e do produto sem qualidade. No que nos diz respeito, acreditamos que o consumidor está cada vez mais informado e como tal vê num selo de certificação a segurança alimentar. É visível a crescente preocupação ambiental do consumidor fazendo com que a procura destes mercados cresça. Se no passado o mercado interno via o biológico como um “bicho papão”, hoje começa a acreditar e isso é visível internamente com a crescente procura dos nossos produtos. O mercado internacional para o qual desde sempre nos vocacionámos sempre procurou este produto e aqui nunca visionámos a dificuldade do mercado nacional, apenas sentimos o que se sente no mercado dos vinhos, e que ainda se sente: a extrema competitividade e procura de preços baixos, que não é nem nunca será o nosso mercado. Vendemos com qualidade a um preço justo.

  1. Tem alguma novidade prevista para breve? Qual?

A Herdade dos Lagos irá lançar brevemente um trio limitado e numerado:

HDL Granito – Uma Touriga Mineral

HDL Amphora – Um vinho feito com tradição e coração.

HDL Blanc de noir – O nosso ícone, reeditado numa edição especial. Face à procura contante dos nossos clientes resolvemos relançar este vinho, desde 2015 que não existia no mercado.

Pode descobrir mais sobre os vinhos da Herdade dos Lagos aqui

Malandra Reserva 2016

MALANDRA RESERVA 2016

Esse alentejano é uma combinação e tanto de castas. Temos Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Alicante Bouschet e Syrah. Não podia dar outra coisa senão um vinho muito denso na taça, com um brilho cereja marcante. Os aromas apresentam boa complexidade que vão se revelando aos poucos. Temos o frescor da Touriga, a pimenta preta da Syrah e uma mistura interessante de frutas vermelhas e compota. Na boca um vinho um pouco pesado e encorpado. Taninos presentes sem incomodar, com certeza por conta da juventude do vinho. Pede comida e acompanhou muito bem nosso entrecôte.

MALANDRA RESERVA 2016

Malandra tinto
  • Ao abrir a garrafa – 76
  • Na taça – 76
  • A prova – 78
  • Meia hora depois – 78

Fonte: Vinhaovinho.com

Malaca Castelão, Falgaroso e Quinta Vale do Bragão – Notas de Prova, por David Teixeira

Notas de Prova

Fiz a prova desta referência, em pleno período de confinamento, vinho de cor ruby, notas bem evidentes de fruta vermelha madura, com estrutura macia e aveludada, final de boca rico furtado e persistente. os goles seguintes são puro prazer para o palato. Parabéns e muito sucesso!

Este vinho ( Falgaroso ) apresenta uma cor ruby intensa, frutos vermelhos com notas de ginja e ameixa vermelha, estruturado, final firme e persistente, longo e aromático. Bastante volume de boca, gastronómico vinho que, demonstra a verdadeira identidade do Douro. Mais uma excelente referência que a PMC nos pode oferecer, qualidade preço.

Quinta Vale do Bragão, vinho tinto com aromas complexos, notas balsâmicas, muita fruta negra “Cereja, amoras e ameixa”, ligeiramente especiado, musculado, no palato com todas esta identidade apresenta uma grande frescura.

Quinta Vale do Bragão, um vinho branco mineral, aromático, onde predomina frutas branca, fruta de carroço madura, no palato tem uma acidez temperada / equilibrada, por notas de amêndoa. Aconselho vivamente!

Como desfrutar de uma garrafa de vinho que é entregue em sua casa

PMC ao Domicílio Vinho entregue em sua casa

Existem alguns pequenos passos que pode seguir para garantir que aquela garrafa de vinho entregue à sua porta é apreciada da melhor maneira. Entre organizar uma videochamada com amigos e deixar o vinho respirar, a PMC Wine & Food traz-lhe algumas dicas do que fazer.

A verdade é que nos dias de hoje os serviços de entrega de produtos ao domicílio ganharam força – e o vinho não é exceção! De forma a que possa desfrutar na perfeição as garrafas que lhe são entregues em casa, a PMC Wine & Food, empresa dedicada à comercialização de vinhos de pequenos produtores nacionais e das suas marcas próprias Malandra e Jaburu, criou a PMC ao Domicílio, uma plataforma focada nos vinhos dos pequenos produtores nacionais! Os envios são feitos para Portugal Continental e ilhas e, para fazer a sua compra, basta aceder a https://www.pmc-wine.com/pmc-ao-domicilio/.
Para desfrutar ao máximo dos vinhos que lhe chegam à porta, basta seguir estes 6 simples passos.

Passo 1: Desinfetar a garrafa

Embora já não estejamos a viver o Estado de Emergência no país, o coronavírus continua ativo e, por isso, temos de nos manter alertas e cuidadosos. O primeiro passo a tomar quando receber os vinhos em casa deve ser desinfetar as garrafas. Pode pegar num pano umedecido com um pouco de álcool e passá-lo pelas garrafas antes de as guardar, de forma a prevenir a sua segurança.

Passo 2: Partilhar com os amigos nas redes sociais e marcar uma videochamada

Os feeds das redes sociais estão repletos de comidas elaboradas e doces maravilhosos – porque não partilhar também com os seus seguidores os vinhos que recebeu? Quem sabe, pode estar a dar-lhes dicas para o futuro. Aproveite e marque uma videochamada com os amigos mais próximos ou mesmo com familiares para a hora do jantar.

Passo 3: Deixe o vinho repousar

Embora a vontade de o abrir e beber logo possa ser grande, lute contra ela e deixe o vinho repousar. A verdade é que pode ter passado por uma viagem algo atribulada até chegar à sua casa, e por isso precisa de permanecer quieto de forma aos seus componentes normalizarem e oferecer-lhe a melhor experiência possível.

Passo 4: Assegurar a temperatura ideal do vinho

Armazene o seu vinho tendo em consideração a sua temperatura, uma vez que esta é crucial para assegurar que as suas melhores qualidades venham ao de cima. Um vinho branco deve ser servido entre os 6º e os 12º, e um tinto entre os 11º e os 18º.

Passo 5: Fazer o casamento perfeito entre a refeição e o vinho

Se o vinho é a estrela da noite, tenha em atenção o que vai jantar de forma a criar um equilíbrio perfeito entre os dois. Os vinhos tintos pedem uma combinação mais forte, como carnes de caça, peixes de carne escura, carne assada e mesmo hambúrgueres na churrasqueira. Já os brancos casam melhor com pratos mais leves, como frutos do mar salteados, sushi, saladas, risotos ou legumes. Se tiver alguma dúvida, pode sempre consultar o rótulo do vinho – hoje em dia a maior parte dos vinhos trazem já essa informação.

Passo 6: Aproveitar o vinho em boa companhia

Quando todos estiverem prontos, sente-se à mesa e desfrute da sua refeição e do seu vinho em videochamada com os seus amigos ou família. Um vinho é uma boa companhia, mas torna-se ainda mais prazeroso quanto usufruído junto de outros.

PMC Wine&Food traz-lhe 11 curiosidades sobre vinhos

Se está neste momento a cumprir o isolamento social, certamente tem algures em casa uma garrafa de vinho. Quem acha que é mais exigente a degustar vinho, uma mulher ou um homem? E quantas uvas acha que são necessárias para fazer uma garrafa?

Numa altura em que muito se fala sobre o dever cívico do isolamento social, nada melhor do que aproveitar estes dias em casa para aprimorar o seu conhecimento sobre os mais variados temas. De forma a ajudá-lo a relaxar, a PMC Wine & Food, empresa dedicada à comercialização de vinhos nacionais e das suas marcas próprias Malandra e Jaburu, traz-lhe 11 curiosidades sobre vinhos que o vão certamente surpreender!

  • São necessárias 300 uvas para produzir uma garrafa de vinho
  • Quando um especialista fala em “amadurecer” um vinho, significa que este será armazenado em barris de carvalho até ao momento do engarrafamento: só após esse momento é que o vinho começa a “envelhecer” – quando já está na garrafa.
  • Uma videira recém-plantada demora entre quatro a cinco anos até que os seus primeiros frutos possam ser colhidos para a produção de vinho.
  • A pressão interna de uma garrafa de champagne é três vezes maior do que a pressão interna do pneu de um automóvel.
  • Tradicionalmente, os vinhos europeus têm o nome da sua região vínica.
  • Teria de beber 20 copos de sumo de maçã para ter os mesmos efeitos antioxidantes que um copo de vinho tinto.
  • A idade média de uma árvore de carvalho francês colhida para o fabrico de barris de vinho é de 170 anos.
  • Os benefícios do vinho tinto para a saúde provêm dos taninos – este composto é especificamente associado à inibição do colesterol nos vasos sanguíneos, o que é altamente benéfico para a saúde do coração.
  • À medida que o vinho envelhece, vai perdendo a cor. Um vinho jovem tem muita cor e uma tonalidade mais violeta, enquanto um vinho tinto envelhecido tem uma cor mais leve e uma tonalidade mais acastanhada.
  • Agitar o vinho permite a libertação de vários aromas. O objetivo de agitar o vinho é oxigená-lo para deste modo libertar os compostos aromáticos que, ao ficar mais intensos e agradáveis, são mais fáceis de identificar.
  • As mulheres são naturalmente mais exigentes que os homens a degustar um vinho.

Para conhecer os vinhos comercializados pela marca, basta aceder a: https://www.pmc-wine.com/

PMC Wine & Food traz-lhe as diferenças entre os vinhos do Porto

vinhos do Porto

Existem em Ruby, Tawny, Branco e Rosé, mas, se não sabe as diferenças entre eles, não se preocupe: Beatriz Palhais, enóloga da PMC Wine & Food, esclarece todas as suas dúvidas.

Já todos conhecemos e apreciamos um bom vinho do Porto, no entanto existe uma grande diversidade de cores, aromas e sabores que conseguimos obter a partir dos mesmos. Se gostava de saber mais sobre este assunto, Beatriz Palhais, enóloga da PMC Wine & Food, empresa dedicada à comercialização de vinhos nacionais e das suas marcas próprias Malandra e Jaburu, traz alguns esclarecimentos que o podem ajudar.

Começando de forma simples, o vinho do Porto é um vinho licoroso com origem na Região Demarcada do Douro, onde a tradição tem uma grande influência no seu processo de vinificação. Tem como principais características a paragem da fermentação pela adição de aguardente e o seu processo e tempo de envelhecimento, que depende do tipo de vinho do Porto que queremos obter.

Porto Ruby

Os vinhos Porto Ruby têm como característica a sua cor tinta (rubi), podendo esta ser mais ou menos intensa, e o seu aroma, audaz e cheio de frutos vermelhos frescos. O seu envelhecimento é feito maioritariamente em garrafa, podendo aparecer algum depósito na mesma.

Dentro desta categoria podemos ter o Ruby Reserva, feito a partir da seleção dos melhores vinhos do Porto de cada casa, encorpados e adstringentes, com um aroma fresco e sedutor a frutos vermelhos. É um vinho bastante versátil, podendo ser consumido como aperitivo, com queijos de massa mole (brie ou Camembert) ou como sobremesa, com mousses de queijo, chocolate amargo ou sobremesas com café.

Subindo na escala da qualidade, encontramos os Porto LBV (Late Bottled Vintage). O LBV é feito com uvas de um só ano, quando a qualidade das mesmas assim o permite. É engarrafado após um período de envelhecimento de quatro a seis anos e, uma vez na prateleira de uma garrafeira ou supermercado está, regra geral, pronto a ser consumido. Caso contrário essa indicação vem no rótulo do vinho. São vinhos mais encorpados e adstringentes que os Ruby Reserva e casam na perfeição com queijos de pasta mole de média intensidade ou com uma sobremesa rica em chocolate amargo ou café.

No topo desta escala temos o Porto Vintage, a classificação mais alta que um vinho do Porto pode ter. Apenas atribuída em anos de colheitas excecionais, um Porto Vintage é feito a partir de uvas de apenas uma colheita e é engarrafado dois a três anos após a vindima, tendo como uma das suas principais características o envelhecimento em garrafa durante 10 a 50 anos. Com o passar dos anos, as características de um Porto Vintage vão-se desvanecendo, dando origem a alguns tons mais avermelhados e a fruta mais madura. Posteriormente podemos obter um vinho com um tom mais âmbar, com depósito e mais complexo. A fruta que outrora predominava agora torna-se mais leve e subtil, dando espaço a outros aromas característicos de um vintage envelhecido como o café, charutos ou especiarias como a canela ou a pimenta.

Um Porto Vintage novo combina com os aromas e sabores marcados de um queijo da Serra ou de Azeitão, enquanto um Porto Vintage mais envelhecido concilia muito bem com um queijo Roquefort ou Gorgonzola. No campo das sobremesas pode optar pelo Strudel de maçã ou a Tarte Tatin.

Porto Tawny

Os Porto Tawny têm o mesmo processo de vinificação que os Ruby, por isso é no seu envelhecimento que está a diferença. Os vinhos Tawny envelhecem em cascos ou tonéis, apresentando assim uma cor mais âmbar, aromas a frutos secos, madeira, café ou mel. São vinhos menos encorpados e mais adocicados, e quando engarrafados estão prontos a ser consumidos. Os Porto Tawny acompanham muito bem as típicas sobremesas de ovos portuguesas, como o arroz doce, os ovos moles de Aveiro ou umas rabanadas no Natal.

Dentro desta categoria de vinhos do Porto começamos pelos Tawny e os Tawny Reserva. Ambos os vinhos seguem o mesmo processo de vinificação, apenas diferem no tempo de envelhecimento em madeira: um Tawny envelhece, em média, durante 3 anos enquanto um Tawny Reserva leva entre 6 e 7 anos. A cor alourada e os aromas provenientes da madeira estão presentes nos dois, havendo maior complexidade e evolução na cor e nos aromas no Reserva.

Já os Tawny com indicação da idade (10 anos, 20 anos, 30 anos ou 40 anos) são vinhos que na sua constituição têm lotes de vários anos. Isto é, a média da idade das uvas utilizadas é de 10, 20, 30 ou 40 anos conforme o caso. Com a idade e contacto com a madeira e ar, os vinhos vão perdendo características como a cor avermelhada, o aroma frutado e a frescura, transformando-se num vinho envelhecido de cor âmbar. Os aromas ficam marcados pela madeira e pela oxigenação e assemelham-se a baunilha, frutos secos, mel ou café.

Os Porto Colheita são vinhos excecionais, provenientes de apenas uma colheita normalmente identificada com o ano na garrafa. Envelhecem sempre em madeira por um período mínimo de sete anos. Dependendo do tempo de estágio, tal como no Tawny com indicação de idade, os Porto Colheita adquirem aromas característicos do processo de oxidação, sendo cada vez mais evidente à medida que o vinho envelhece.

Porto Branco

O vinho do Porto Branco é tipicamente um vinho jovem e frutado, categorizado consoante o seu tempo de envelhecimento e a sua doçura. São, por isso, vinhos do Porto secos, meio-secos e doces (Lágrima) e/com indicação de idade (10, 20 anos). Este tipo de vinho pode ser consumido fresco como aperitivo ou a acompanhar uma tábua de queijos curados ou melão com presunto, por exemplo.

Porto Rosé

O vinho do Porto Rosé é uma inovação recente neste mundo tradicional do vinho do Porto. A sua tonalidade rosa é adquirida como a de qualquer outro rosé, através do contacto da pele das uvas com o mosto durante um curto período. Quanto mais cor se quer ter, maior tempo de contacto é necessário. São vinhos jovens com um aroma bastante exuberante a frutos vermelhos com o morango e a framboesa, na boca são delicados e bastante suaves. É um vinho bastante versátil, para ser bebido fresco ou em cocktails.