Foral D’Óbidos – a experiência por Andrea Smith

Férias de Verão para um sommelier pode incluir uma boa pausa com praia e uma cerveja gelada, mas é difícil fazer uma pausa da nossa paixão pelo vinho.

Para mim, acho uma óptima altura para provar novos vinhos num ambiente relaxado e num ritmo calmo, com boa comida.

 Outro vinho que experimentei nestas férias, na praia da Comporta, foi um branco da região de Lisboa, o Foral d’Óbidos 2013, do produtor Jorge Carvalho.

É um blend de duas castas não portuguesas, Chardonnay e Viognier, que começaram a ser plantadas e produzidas nas regiões de Lisboa e Sul de Portugal nos últimos anos.

O vinho passou por uma fermentação a baixa temperatura com contacto pelicular em cubas de inox, dando-lhe um ligeiro toque mineral no início, que vem também da proximidade de Óbidos à costa, ao mesmo tempo que lhe confere um final envolvente e sedoso com sabores de frutos maduros, ligados ao perfil das castas Chardonnay e Viognier.

Teria adorado combinar, ou até mesmo “casar”, este vinho com um famoso prato de Lisboa, ameijôas à Bulhão Pato – ameijôas cozinhadas em limão, vinho branco, azeite e coentros frescos, mas em vez disso acompanhei o vinho com um frango de churrasco caseiro que fizemos na casa de praia (assim como com o vinho branco alentejano que mencionei num artigo anterior), e combinou bastante bem.

Também sou capaz de ver este vinho a acompanhar um bom peixe branco grelhado e marisco.

Após beber o 2013fico expectante que os próximos vintages Foral d’Óbidos possam projectar uma ainda maior frescura e pureza.

Um brinde a um branco da terra da Ginja!
Andrea Smith

Vale do Chafariz Selection degustação por Andrea Smith

A região do Alentejo é bastante conhecida pelos seus vinhos tintos, mas e os seus brancos? O que eu aprecio nos vinhos brancos alentejanos, e que os distingue da maioria das outras regiões de Portugal, é que a combinação das castas com o quente e intenso verão resultam em vinhos cremosos e encorpados, que estão à altura da gastronomia portuguesa, rica em pão, carne e pratos de bacalhau.

Durante este mês, enquanto estive de férias na Comporta, uma vila costeira famosa no Norte da região do Alentejo, tive a oportunidade de provar um vinho branco alentejano, Vale do Chafariz Selection 2014, de uma região próxima chamada Vendas Novas.

Vale do Chafariz, do enólogo António Ventura, é um típico blend alentejano de Arinto, Antão Vaz e Verdelho. Um vinho que combina não só uma frescura por ter sido 70% fermentado em cubas de inox mas também a leveza rica no final de boca dos restantes 30% fermentados em carvalho Francês durante 4 meses.

No primeiro gole, temos uma nota cítrica e de mineralidade, que depois se derrete em sabores de frutos maduros como damasco, pêssego e ameixa amarela, sabores típicos que obtemos de castas brancas alentejanas após longa exposição ao sol.

 
Acompanhei este vinho com um coelho estufado, que fiz na primeira noite, cozinhado simplesmente com alho, cebola, folha de ouro e um trago deste mesmo vinho, servido com arroz. Guardei o restante para a noite seguinte para “casar” com frango no churrasco, que deixámos a marinar com pasta de pimentão vermelho, alho e limão.

No geral, preferi beber o vinho com o frango, pois o limão ligou bem com as notas cítricas iniciais do vinho, assim como a salada simples que fizemos e o sabor grelhado destacaram a riqueza do vinho.

Definitivamente, um vinho a beber fresco num dia quente, após a praia. Também teria adorado prová-lo com um peixe grelhado e marisco, pois tenho certeza que seria uma excelente combinação.

 Viva o Verão!

Andrea Smith

Medalha de Ouro para Vinho Casal Seixas Sobral

O nosso produtor Quinta Penedo do Salto ganhou mais uma medalha de ouro, desta vez com o vinho Casal Seixas Sobral Grande Reserva 2012.

Este prémio foi entregue durante o Concurso Wine Masters Challenge 2016, que decorreu entre 23 e 29 de Março, no Estoril, Portugal.

Sem dúvida, um vinho obrigatório em qualquer garrafeira de bons vinhos portugueses.

Vinhos biológicos e vinhos naturais continuam a marcar as tendências de consumo

Vinhos biológicos e vinhos naturais

A constante e crescente procura por parte dos consumidores pelo biológico e pelo natural tem vindo a espalhar-se por toda a indústria alimentar, e a indústria do vinho não está a passar ao lado desta tendência. Surgiram muitas denominações usadas nos rótulos desde vinhos biológicos, passando pelos biodinâmicos a naturais, entre outros.

Mas é este último conceito que tem vindo a gerar mais discórdia entre os especialistas e apreciadores de vinho. Talvez pela falta de legislação, este conceito tem sido alvo de muitas definições e interpretações, não existindo, ainda, um consenso do que é considerado um vinho natural.

De um ponto de vista geral, um vinho natural assenta na ideia de deixar a natureza e o terroir da vinha expressar-se ao máximo no perfil final do vinho. Neste conceito, a intervenção humana é, ou deveria ser, mínima ou até mesmo inexistente. De acordo com Beatriz Palhais, enóloga da PMC Wine & Food, “Neste conceito a natureza é que comanda, tanto na vinha como na adega. Na vinha recorre-se à agricultura biológica ou à biodinâmica e à vindima manual. Na adega não é permitida a utilização de corretivos, como o ácido tartárico, ou de facilitadores, como a adição de nutrientes, que asseguram que a fermentação ocorra sem interrupções ou percalços. A fermentação deve ocorrer de forma espontânea e apenas graças à presenta de leveduras autóctones da uva.” E acrescenta “Embora alguns defensores mais flexíveis permitam que seja adicionada uma pequena quantidade de sulfuroso – o que posteriormente irá formar os famosos sulfitos – na altura do engarrafamento.”

Graças a estas especificações no processo de vinificação, os vinhos naturais são caracterizados pela sua inconsistência de ano para ano ou até mesmo de garrafa para garrafa, pois o vinho é um organismo vivo e envelhece de forma diferente em cada garrafa. Sempre se ouviu dizer que as modas são cíclicas, mas nunca se associou essa expressão ao vinho, até agora. A verdade é que o que foi feito e praticado no passado nesta indústria está a voltar a ser uma realidade.

PMC Wine & Food no mercado asiático

No final do ano passado, a PMC Wine & Food alcançou o objectivo de entrar no mercado asiático, com a exportação dos vinhos Foral D’Óbidos, CARM Reserva Douro e Casa das Gaeiras para a China.

Este negócio marcou o início de uma nova etapa na empresa, onde o mercado asiático, aliado ao Norte de África, Emirados Árabes Unidos e alguns países na Europa, se tornam os alvos estratégicos para a exportação do vinho português.

PMC Wine & Food no SISAB 2016

A PMC Wine & Food vai estar no SISAB 2016, representando os seus produtores e algumas novidades.

O SISAB é considerado a maior plataforma de negócios na fileira agroalimentar, sendo um espaço onde as empresas nacionais encontram os mais importantes importadores desta indústria dos cinco continentes.

Serras de Grândola em destaque no Encontro com o Vinho e Sabores 2015

O nosso vinho Serras de Grândola, da Serenada, mereceu o prémio “A Escolha da Imprensa”, na categoria de Vinhos Brancos, no Encontro com o Vinho e Sabores 2015.

É um orgulho divulgar o que Portugal tem de melhor.

Este evento teve lugar no Centro de Congressos de Lisboa, de 30 de Outubro a 2 de Novembro, e é já considerado como a maior prova de vinhos e sabores realizada em Portugal e dirigida ao grande público.

Syrah & Touriga Nacional premiado

O nosso vinho Syrah & Touriga Nacional, da Herdade da Ajuda, ganhou o Prémio “A Escolha da Imprensa”, na categoria de Vinhos Tintos 2015, no Encontro com o Vinho e Sabores 2015, a maior prova de vinhos e sabores realizada em Portugal e dirigida ao grande público.

Este vinho é, sem dúvida, uma excelente escolha para completar uma carta de vinhos ou a sua garrafeira.