PMC Wine&Food traz-lhe 11 curiosidades sobre vinhos

Se está neste momento a cumprir o isolamento social, certamente tem algures em casa uma garrafa de vinho. Quem acha que é mais exigente a degustar vinho, uma mulher ou um homem? E quantas uvas acha que são necessárias para fazer uma garrafa?

Numa altura em que muito se fala sobre o dever cívico do isolamento social, nada melhor do que aproveitar estes dias em casa para aprimorar o seu conhecimento sobre os mais variados temas. De forma a ajudá-lo a relaxar, a PMC Wine & Food, empresa dedicada à comercialização de vinhos nacionais e das suas marcas próprias Malandra e Jaburu, traz-lhe 11 curiosidades sobre vinhos que o vão certamente surpreender!

  • São necessárias 300 uvas para produzir uma garrafa de vinho
  • Quando um especialista fala em “amadurecer” um vinho, significa que este será armazenado em barris de carvalho até ao momento do engarrafamento: só após esse momento é que o vinho começa a “envelhecer” – quando já está na garrafa.
  • Uma videira recém-plantada demora entre quatro a cinco anos até que os seus primeiros frutos possam ser colhidos para a produção de vinho.
  • A pressão interna de uma garrafa de champagne é três vezes maior do que a pressão interna do pneu de um automóvel.
  • Tradicionalmente, os vinhos europeus têm o nome da sua região vínica.
  • Teria de beber 20 copos de sumo de maçã para ter os mesmos efeitos antioxidantes que um copo de vinho tinto.
  • A idade média de uma árvore de carvalho francês colhida para o fabrico de barris de vinho é de 170 anos.
  • Os benefícios do vinho tinto para a saúde provêm dos taninos – este composto é especificamente associado à inibição do colesterol nos vasos sanguíneos, o que é altamente benéfico para a saúde do coração.
  • À medida que o vinho envelhece, vai perdendo a cor. Um vinho jovem tem muita cor e uma tonalidade mais violeta, enquanto um vinho tinto envelhecido tem uma cor mais leve e uma tonalidade mais acastanhada.
  • Agitar o vinho permite a libertação de vários aromas. O objetivo de agitar o vinho é oxigená-lo para deste modo libertar os compostos aromáticos que, ao ficar mais intensos e agradáveis, são mais fáceis de identificar.
  • As mulheres são naturalmente mais exigentes que os homens a degustar um vinho.

Para conhecer os vinhos comercializados pela marca, basta aceder a: https://www.pmc-wine.com/

PMC Wine & Food traz-lhe as diferenças entre os vinhos do Porto

vinhos do Porto

Existem em Ruby, Tawny, Branco e Rosé, mas, se não sabe as diferenças entre eles, não se preocupe: Beatriz Palhais, enóloga da PMC Wine & Food, esclarece todas as suas dúvidas.

Já todos conhecemos e apreciamos um bom vinho do Porto, no entanto existe uma grande diversidade de cores, aromas e sabores que conseguimos obter a partir dos mesmos. Se gostava de saber mais sobre este assunto, Beatriz Palhais, enóloga da PMC Wine & Food, empresa dedicada à comercialização de vinhos nacionais e das suas marcas próprias Malandra e Jaburu, traz alguns esclarecimentos que o podem ajudar.

Começando de forma simples, o vinho do Porto é um vinho licoroso com origem na Região Demarcada do Douro, onde a tradição tem uma grande influência no seu processo de vinificação. Tem como principais características a paragem da fermentação pela adição de aguardente e o seu processo e tempo de envelhecimento, que depende do tipo de vinho do Porto que queremos obter.

Porto Ruby

Os vinhos Porto Ruby têm como característica a sua cor tinta (rubi), podendo esta ser mais ou menos intensa, e o seu aroma, audaz e cheio de frutos vermelhos frescos. O seu envelhecimento é feito maioritariamente em garrafa, podendo aparecer algum depósito na mesma.

Dentro desta categoria podemos ter o Ruby Reserva, feito a partir da seleção dos melhores vinhos do Porto de cada casa, encorpados e adstringentes, com um aroma fresco e sedutor a frutos vermelhos. É um vinho bastante versátil, podendo ser consumido como aperitivo, com queijos de massa mole (brie ou Camembert) ou como sobremesa, com mousses de queijo, chocolate amargo ou sobremesas com café.

Subindo na escala da qualidade, encontramos os Porto LBV (Late Bottled Vintage). O LBV é feito com uvas de um só ano, quando a qualidade das mesmas assim o permite. É engarrafado após um período de envelhecimento de quatro a seis anos e, uma vez na prateleira de uma garrafeira ou supermercado está, regra geral, pronto a ser consumido. Caso contrário essa indicação vem no rótulo do vinho. São vinhos mais encorpados e adstringentes que os Ruby Reserva e casam na perfeição com queijos de pasta mole de média intensidade ou com uma sobremesa rica em chocolate amargo ou café.

No topo desta escala temos o Porto Vintage, a classificação mais alta que um vinho do Porto pode ter. Apenas atribuída em anos de colheitas excecionais, um Porto Vintage é feito a partir de uvas de apenas uma colheita e é engarrafado dois a três anos após a vindima, tendo como uma das suas principais características o envelhecimento em garrafa durante 10 a 50 anos. Com o passar dos anos, as características de um Porto Vintage vão-se desvanecendo, dando origem a alguns tons mais avermelhados e a fruta mais madura. Posteriormente podemos obter um vinho com um tom mais âmbar, com depósito e mais complexo. A fruta que outrora predominava agora torna-se mais leve e subtil, dando espaço a outros aromas característicos de um vintage envelhecido como o café, charutos ou especiarias como a canela ou a pimenta.

Um Porto Vintage novo combina com os aromas e sabores marcados de um queijo da Serra ou de Azeitão, enquanto um Porto Vintage mais envelhecido concilia muito bem com um queijo Roquefort ou Gorgonzola. No campo das sobremesas pode optar pelo Strudel de maçã ou a Tarte Tatin.

Porto Tawny

Os Porto Tawny têm o mesmo processo de vinificação que os Ruby, por isso é no seu envelhecimento que está a diferença. Os vinhos Tawny envelhecem em cascos ou tonéis, apresentando assim uma cor mais âmbar, aromas a frutos secos, madeira, café ou mel. São vinhos menos encorpados e mais adocicados, e quando engarrafados estão prontos a ser consumidos. Os Porto Tawny acompanham muito bem as típicas sobremesas de ovos portuguesas, como o arroz doce, os ovos moles de Aveiro ou umas rabanadas no Natal.

Dentro desta categoria de vinhos do Porto começamos pelos Tawny e os Tawny Reserva. Ambos os vinhos seguem o mesmo processo de vinificação, apenas diferem no tempo de envelhecimento em madeira: um Tawny envelhece, em média, durante 3 anos enquanto um Tawny Reserva leva entre 6 e 7 anos. A cor alourada e os aromas provenientes da madeira estão presentes nos dois, havendo maior complexidade e evolução na cor e nos aromas no Reserva.

Já os Tawny com indicação da idade (10 anos, 20 anos, 30 anos ou 40 anos) são vinhos que na sua constituição têm lotes de vários anos. Isto é, a média da idade das uvas utilizadas é de 10, 20, 30 ou 40 anos conforme o caso. Com a idade e contacto com a madeira e ar, os vinhos vão perdendo características como a cor avermelhada, o aroma frutado e a frescura, transformando-se num vinho envelhecido de cor âmbar. Os aromas ficam marcados pela madeira e pela oxigenação e assemelham-se a baunilha, frutos secos, mel ou café.

Os Porto Colheita são vinhos excecionais, provenientes de apenas uma colheita normalmente identificada com o ano na garrafa. Envelhecem sempre em madeira por um período mínimo de sete anos. Dependendo do tempo de estágio, tal como no Tawny com indicação de idade, os Porto Colheita adquirem aromas característicos do processo de oxidação, sendo cada vez mais evidente à medida que o vinho envelhece.

Porto Branco

O vinho do Porto Branco é tipicamente um vinho jovem e frutado, categorizado consoante o seu tempo de envelhecimento e a sua doçura. São, por isso, vinhos do Porto secos, meio-secos e doces (Lágrima) e/com indicação de idade (10, 20 anos). Este tipo de vinho pode ser consumido fresco como aperitivo ou a acompanhar uma tábua de queijos curados ou melão com presunto, por exemplo.

Porto Rosé

O vinho do Porto Rosé é uma inovação recente neste mundo tradicional do vinho do Porto. A sua tonalidade rosa é adquirida como a de qualquer outro rosé, através do contacto da pele das uvas com o mosto durante um curto período. Quanto mais cor se quer ter, maior tempo de contacto é necessário. São vinhos jovens com um aroma bastante exuberante a frutos vermelhos com o morango e a framboesa, na boca são delicados e bastante suaves. É um vinho bastante versátil, para ser bebido fresco ou em cocktails.

Caves Primavera, Quinta da Atela e Casal das Freiras incorporam portefólio da PMC Wine&Food

Novo na PMC

A PMC Wine & Food anuncia o início da comercialização dos produtos das Caves Primavera, Quinta da Atela e Casal das Freiras.

As Caves Primavera foram fundadas em 1944 pelos irmãos Vital e Lucénio Rodrigues de Almeida. Manifestando desde cedo vocação universal, a sua estratégia empresarial é dirigida para os mercados internacionais, destacando-se o mercado Europeu e Norte-Americano. Partindo de instalações reduzidas e totalmente manuais, a empresa conta hoje com uma área coberta de 10.000 m2, com equipamentos tecnologicamente avançados.

A Quinta da Atela foi criada em 1346 pelos Condes de Ourém, e foi adquirida em 2017 pelo VALGRUPO. Situada na margem sul do Tejo, em Alpiarça, possui vinhas que se dividem entre castas como Chardonnay, Fernão Pires, Sauvignon Blanc, Gewurztraminer, Arinto, Pinot Noir, Trincadeira Preta, Alicante Bouschet, Caladoc, Aragonez, Syrah, Touriga Nacional, Cabernet, Petit Verdot e Castelão. Trabalha com vinhas com mais de 74 anos, mas também vinhas “sui-generis”, onde foi feita uma frutuosa experiência, através do cruzamento entre o Castelão Francês e Trincadeira Preta. Todo o cultivo é feito manualmente.

Já a Quinta Casal das Freiras, na vizinhança de Tomar, tem origem num antigo foro da Ordem de Cristo (século XV) e é propriedade da família Vidal desde o século XIX. Possui 180 hectares, esta quinta inclui ainda searas, olival e floresta, além dos 16 hectares dedicados à vinha. Tudo isto confere-lhe uma paisagem agrícola diversificada e harmoniosa.

Atualmente, a PMC comercializa vinhos de marca própria, da Adega Cooperativa dos Silgueiros, Adega Regional de Colares, Casal das Freiras, Caves Primavera, Herdade da Ajuda, Herdade dos Lagos, Malaca, Miguels, Quinta da Atela, Quinta do Sobreiró de Cima, Quinta Penedo do Salto, Quinta Vale do Bragão e S. Caetano.